Laqueadura: O Que é? Como Funciona?

A laqueadura, também conhecida como ligadura tubária, é um método de esterilização feminina utilizado para prevenir a gravidez de forma permanente. 

Este procedimento é uma opção contraceptiva para mulheres que têm certeza de que não desejam mais filhos ou que não querem ter filhos. 

O Que é a Laqueadura?

A laqueadura é um procedimento cirúrgico em que as trompas de Falópio são bloqueadas ou cortadas para impedir que os óvulos cheguem ao útero e sejam fertilizados pelo espermatozoide. 

Existem várias técnicas para realizar a laqueadura, incluindo:

  • Ligadura e corte das trompas.
  • Aplicação de clipes ou anéis para bloquear as trompas.
  • Eletrocoagulação (cauterização) das trompas.

Como Funciona o Procedimento?

O procedimento é geralmente realizado sob anestesia geral ou local e pode ser feito de forma laparoscópica (minimamente invasiva) ou durante uma cesariana. 

A laqueadura tem uma taxa de sucesso extremamente alta, com uma eficácia superior a 99%.

Quem pode fazer?

Agora, as mulheres poderão realizar laqueadura a partir dos 21 anos. 

E as que têm pelo menos dois filhos vivos poderão fazer o procedimento mesmo com menos de 21 anos. 

Também, pela nova lei, não será mais obrigatório o consentimento do cônjuge para que a cirurgia seja realizada.

Sendo necessário somente um período de reflexão de 60 dias entre a decisão e a realização do procedimento, para garantir que é uma escolha bem ponderada.

A decisão pela laqueadura deve ser tomada de forma informada e consciente. Para formalizar essa decisão, um documento declarando essa escolha será solicitado para quem esteja interessado nesse método definitivo de prevenção da gestação.

Benefícios da Laqueadura

  1. Contracepção Permanente: É uma solução definitiva para evitar a gravidez.
  2. Alta Eficácia: Menos de 1% de falha.
  3. Sem Impacto Hormonal: Não interfere nos níveis hormonais ou no ciclo menstrual.
  4. Conveniência: Após a recuperação, não há necessidade de manutenção ou controle contínuo.

Riscos e Considerações

Estudos mostram que cerca de 20% das mulheres podem se arrepender da decisão, especialmente aquelas que a fizeram antes dos 30 anos.

Em casos de arrependimento, ainda existe a possibilidade da reprodução assistida, ou fertilização in vitro, mas costuma ser bem mais difícil o acesso e nem sempre os resultados são tão rápidos quanto o casal gostaria.

Caso haja dúvidas ou preocupações, outras opções contraceptivas reversíveis, como o DIU ou implantes hormonais, também podem ser consideradas. São de grande eficácia e podem ser uma solução transitória até a decisão definitiva.

Converse com sua ginecologista e tire todas as suas dúvidas sobre o procedimento.

Referências

(O conteúdo e as informações dos posts têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

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